7 de maio de 2011

Verdade Oculta

Diz-me, mas também com a boca,
(E não só com os olhos, como tanto gostas de fazer),
Uma verdade sentimentalmente não oca
Mas de forma que a oiça, p'ra parar de sofrer

O jogo perverso, que os teus olhos praticam,
Ao meia verdade esconderem, p'ra me forçarem a procurar
Frustra-me e desgasta-me, deixando-me seco de emoção!

Diz-me o que sabes que penso de ti,
Pois sozinho ainda não o descobri.
Os teus olhos não mo permitem.

Deixa, pois, a tua boca falar sob a porta aberta
(Do teu coração)
Esquece o orgulho e a desconfiança,
Que mantêm essa verdade longe, com tamanha opressão!

Diz que me amas como eu te disse a ti,
Pois sozinho ainda não o descobri

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