Diz-me, mas também com a boca,
(E não só com os olhos, como tanto gostas de fazer),
Uma verdade sentimentalmente não oca
Mas de forma que a oiça, p'ra parar de sofrer
O jogo perverso, que os teus olhos praticam,
Ao meia verdade esconderem, p'ra me forçarem a procurar
Frustra-me e desgasta-me, deixando-me seco de emoção!
Diz-me o que sabes que penso de ti,
Pois sozinho ainda não o descobri.
Os teus olhos não mo permitem.
Deixa, pois, a tua boca falar sob a porta aberta
(Do teu coração)
Esquece o orgulho e a desconfiança,
Que mantêm essa verdade longe, com tamanha opressão!
Diz que me amas como eu te disse a ti,
Pois sozinho ainda não o descobri
lindo! :') Amo-tee!!
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